Instalação 02

Sinopse_ Os corpos celestes anunciam algo em meio ao seu mistério. A lua fica vermelha, o planeta chora, a queda é mais profunda do que poderíamos imaginar. Escondido, algo espreita. No meio, um réquiem ou talvez uma elegia. O incerto como caminho que nos conduz a uma catástrofe que não sabemos se é passada, presente ou futura. Mas que é sem dúvida uma memória profunda de um segredo sombrio. Os sussurros interrompidos de uma selva ferida.

Equipe_ Composição Audiovisual: Sebastian Wiedemann | Música: Aidan Baker & Gareth Davis

Sobre x artista_ Sebastian Wiedemann é um cineasta-pesquisador e filósofo colombiano ou, como gosta de dizer, um praticante de modos de experiência cinematográfica. As suas obras investigam intersecções liminares animadas através do cinema experimental e da filosofia, conscientes de uma possibilidade do cinema-pensamento como ecologia poética viva, como superfície possível para a afirmação de uma Cosmopolítica da Imagem. Seus filmes foram exibidos em salas de todo o mundo e receberam retrospectivas na Colômbia, Brasil, México, Espanha e Irlanda. Em 2015 seu filme “Los (De)pendientes” foi incluído na lista dos melhores filmes do ano da revista Artforum e em 2017 ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Fronteira (Brasil). Em 2017 seu filme “Abismo” foi incluído na série Ism Ism: Experimental Cinema in Latin America – Los Angeles Filmforum (EUA). Durante 2019-2020 seu filme “Obatala Film” ganhou diversos prêmios no Brasil. E durante 2021 seu filme “Deep Blue” ganhou diversos prêmios na Colômbia.

Sinopse_ A obra explora a noção de mangue como uma rede neuronal do vivo, em contraposição a AI como uma rede artificial na qual se geram imagens a partir de prompts. Por uma parte surge a pergunta sobre o vivo, por outro lado questiona-se a tirania da visibilidade, o desejo por se transformar em imagem e a obrigação de compartilhá-la em Instagram e TikTok.

Equipe_ Direção: Carla Lombardo | Câmera: Carla Lombardo + imagens geradas com DALL.E 2 + videoStories do Instagram

Sobre x artista_ Carla Lombardo  é uma artista multidisciplinar. Sua pesquisa-ação se centra no corpo e nas inter-relações entre os sistemas vivos. Este ano participou do RAIN Film Festival na Espanha, e da Ocupação Solastalgia no MAC-USP.

Sinopse_ As ruínas de Bento Rodrigues/MG, após o desastre tecnológico da Barragem de Fundão, servem de cenário para um morador visitar suas memórias poeticamente.

Equipe_ Direção, Fotografia e Montagem: Clementino Junior | Roteiro: Genival Pascoal, Mirella Sant’Ana e Clementino Junior | Stills: Mirella Sant’Ana | Poema: Genival Pascoal | Trilha Musical: Alexl | Realização: GEASu

Sobre x artista_ Clementino Junior é cineasta, educador audiovisual e ambiental, doutor e mestre em educação, pesquisador do GEASur e fundador do CAN – Cineclube Atlântico Negro e do CineGEASur, cineclubes com foco no cinema da diáspora africana e nas lutas socioambientais e temas dos direitos humanos.

Sinopse_ Filmado em 16mm, o filme teve sua velocidade e cor alteradas por uma impressora óptica, e foi deixado de lado para se decompor por mais de 20 anos. Após isso foi digitalizado e editado. Tanto o pedaço de película quando o ambiente ao seu redor sofreram transformações radicais devido às mudanças climáticas. Foram usados imagens e sons de arquivo para finalizar o projeto.

Equipe_ Direção e Realização: yann beauvais

Sobre x artista_ yann beauvais é cineasta, crítico, curador. Cofundou a Light Cone em Paris – França, em 1982. Cofundou o Bcubico em Recife – Brasil, em 2011. Atualmente vive e trabalha em Recife.

Sinopse_ Um encontro noturno e solitário com a natureza. Este vídeo foi realizado sob a forma de um único plano-sequência em que a câmera está parada enquanto uma fonte de luz móvel revela o ambiente através do seu jogo de luz e sombra.

Equipe_ Direção e Performance: Olivier Perriquet

Sobre x artista_ Olivier Perriquet é um artista interessado na percepção visual que utiliza o ruído e a emergência da forma como meio de acesso ao inefável na experiência humana e não-humana.

Sinopse_ O movimento dos dois lados de um padrão digital é sincronizado com a abertura e o fechamento de portas de correr. Imagens dos promontórios da Botany Bay, na Austrália, e das pistas adjacentes do Oceano Pacífico Sul, de Port Botany e do Aeroporto Internacional de Sydney, dividem-se para revelar as formas de guindastes de navios e de contêineres empilhados.

Equipe_ Direção e Filmagem: David Anthony Sant| Música Original: James Longley

Sobre o artista_ David Anthony Sant é educador e cineasta. Suas realizações são reconhecidas pelo número de festivais internacionais de cinema que exibiram seu trabalho ao longo de mais de 20 anos.

Sinopse_ “O que chamamos tempo é antes de tudo uma repetição de acontecimentos que, do nosso ponto de vista, formam ciclos que, ao se repetirem, nos fazem pensar em durações. É absolutamente verdade que o tempo varia de acordo com o observador e, portanto, a experiência do tempo é um ajuste, associação ou modificação de nossos padrões neurais.” Jacobo Grinberg
Ao fundo, a Montanha do Urso nos arredores de Bogotá, fotografada ao longe durante meses. Os sons foram coletados diretamente no cume da montanha, um território sagrado Muisca. O material obtido foi trabalhado por softwares de arquitetura neural de acesso livre (VqGan y StyleGan). Existe uma tensão constante entre o digital e o “real” que se torna mais pungente quando se fala em IA. Eu estou interessado em abrir a própria natureza do real e a noção de certeza do tempo, da memória e da matéria.

Equipe_ Direção e Realização: John Melo

Sobre o artista_ John Melo  é artista visual, designer e professor de artes audiovisuais. Interessa-se pela relação entre artes, tecnologia, ancestralidade e trabalho transdisciplinar e experimental. Ele estuda a não linearidade nos processos de criação, no pensamento poético e mágico, na espiritualidade e nas ações políticas e sociais, com profundo interesse pela pedagogia. Seu trabalho combina linguagens criativas como instalação, escultura, ilustração, escrita, som e vídeo.